Blog “Ciências Exatas Contemporâneas”, de autoria de
Superdotado Álaze Gabriel.
Disponível em http://www.cienciaexatascontemporaneas.blogspot.com.br/
9. Progressões
9.1
Progressão Aritmética (PA)
-
Razão: determinamos a diferença entre um termo e seu antecessor. Exemplo: a2
– a1 = a3 – a2 = a4 – a3
= a5 – a4 = a6 – a5 = a7
– a6 = e daí sucessivamente;
-
Termo Geral: na = a1 + (n – 1).r
-
Soma dos Termos: Sn = [(a1 + an).n]/2
-
Três termos em PA: (x – r, x, x + r)
9.2
Progressão Geométrica (PG)
-
Razão: determinamos a divisão entre um termo e seu antecessor. Exemplo: a2/a1
= a3/a2 = a4/a3 = a5/a4
= a6/a5 = a7/a6 = e daí
sucessivamente;
-
Termo Geral: an = a1 . qn-1;
-
Soma dos Termos: Sn = a1. [(1 – qn)/(1 – q)], sendo q ≠
1.
-
Soma dos Termos de uma PG infinita: S = a1/(1 – q), sendo -1 < q
< 1;
-
Três termos em PG: (x/q, x, x.q);
-
Produto dos termos de uma PG limitada: |Pn | = √(a1.an)n;
10.
Matrizes
10.1
Definição de matriz m x n:
Legenda:
- m ou i
representa o número de linhas, m Є N*;
- n ou j
representa o número de colunas, n Є N*.
10.2 Classificação das
matrizes
-
m/i = 1: matriz linha;
-
m/i = n/j: matriz quadrada;
-
n/j = 1: matriz coluna;
-
m/i ≠ n/j: matriz retangular
10.3 Operações
Adição
Sendo
A = [aij] mxn e B = [bij] mxn, temos A + B = [aij
+ bij] mxn.
Subtração
A
+ B = A + (-B) → A e B são matrizes de mesma ordem.
Multiplicação de um número
real por uma matriz
Para
calcular o produto de um número real k por uma matriz A, multiplicamos cada
elemento da matriz A por esse número real k.
Multiplicação de matriz
por matriz
Sendo
A = (aik) mxp, B = (bkj) pxn e C = (cij) mxn,
temos:
C
= A.B → cij = ai1*b1j+ ai2*b2j
+ ai3*b3j + ... + aip*bpj, sendo:
-
i1 = 1° elemento da linha i;
-
i2 = 2° elemento da linha i;
-
i3 = 3° elemento da linha i; e sucessivamente;
-
1j = 1° elemento da coluna j;
-
2j = 2° elemento da coluna j;
-
3j = 3° elemento da coluna j; e sucessivamente;
-
p = o último elemento quer da linha quer da coluna.
11. Determinantes
11.1 Definições
-
Matriz quadrada de 1ª ordem: A = [a11] 1x1→ Det A = a11;
-
Matriz quadrada de 2ª ordem:
→ Det A = a11*a22 – a12*a21
-
Matriz quadrada de 3ª ordem:
Det A (3ª ordem) = [(-1)1+1*a11*(a22*a33
– a32*a23)] + [(-1)1+2*a12*(a21*a33
- a31*a23)] + [(-1)1+3*a13*(a21*a32
– a31*a22)]
-
Matriz quadrada de 4ª ordem:
Det A (4ª ordem) =
{(-1)1+1*a11*[a22*(a33*a44 – a43*a34) + a23*(a32*a44 – a42*a34) + a24*(a32*a43
– a42*a33)]} +{(-1)1+2*a12*[a21*(a33*a44 – a43*a34) + a23*(a31*a44 – a41*a34) +
a24(a31*a43 – a41*a33)]} + {(-1)1+3*a13*[a21*(a32*a44 – a42*a34) + a22*(a31*a44
– a41*a34) + a24*(a31*a42 – a41*a32)]} + {(-1)1+4*a14*[a21*(a32*a43 – a42*a33)
+ a22*(a31*a43 – a41*a33) + a23*(a31*a42 – a41*a32)]}
- E daí sucessivamente para toda matriz
quadrada. Esses métodos provieram de Laplace e Sarris.
12.
Sistemas Lineares
12.1
Definição
Chama-se
sistema linear a n incógnitas um conjunto de duas ou mais equações
lineares com n incógnitas.
12.2
Regra de Crammer
É
aplicável na resolução de um sistema n x n, isto é, uma matriz quadrada, onde D
≠
0. A solução é dada por:
- x1 = D1/D;
- x2 = D2/D;
- x3 = D3/D;
- (...);
- xn = Dn/D.
Ou:
- x = Dx/D;
- y = Dy/D;
- z = Dz/D;
- n = Dn/D.
Exemplo:
Dado
um sitema linear do tipo:
X11a²
+ y12b + z13 = α
X21a²
+ y22b + z23 = β
X31a²
+ y32b + z33 = Ω
|
Então utilizamos os valores de a, b e c
para formarmos uma matriz quadrada de 3ª ordem. Daí calculamos o seu
determinante geral e, mediante este, os valores das incógnitas x, y e z.
Determinante Geral = D
= [(-1)1+1*x11*(y22*z33 – y32*z23) + (-1)1+2*y12*(x21*z33 – x31*z23) +
(-1)1+3*z13*(x21*y32 – x31*y22)]
12.3 Classificação de
um sistema linear
Quanto
ao número de soluções, o sistema linear pode ser;
-
SPD: sistema possível e determinado → tem uma única solução, D ≠ 0;
-
SPI: sistema possível e indeterminado → tem infinitas soluções, D = 0 e Di = 0,
∀i Є {1, 2, ..., n};
-
SI: sistema impossível → nenhuma solução, D = 0 e Di ≠ 0, para algum i Є {1, 2,
..., n}.
12.4 Escalonamentos de
sistemas
-
Começa-se de baixo para cima;
-
Anula-se n – (n – 1) incógnitas na última equação, de baixo para cima;
-
Anula-se n – (n – 2) incógnitas na penúltima equação, de baixo para cima;
-
Anula-se n – (n – 3) incógnitas na antepenúltima equação, de baixo para cima;
-
(...)
-
Anula-se n – (n – n) incógnitas na primeira equação, de baixo para cima.
13. Análise
Combinatória│Binômio de Newton
13.1 Permutação (troca de
ordem)
a)
Simples: Pn = n! → P5
= 5! = 120;
b)
Com elementos repetidos: Pn(α,
β, ..., Ω) = n!/(α! Β! ...! Ω!)
13.2
Arranjo Simples (formação de subgrupo e troca de ordem)
- An,p =
n!/(n – p)!, com p ≤ n; → A200,5 = 200!/(200 – 5)! = 200!/195!
13.3
Combinação Simples (formação de subgrupos)
- Cn,p =
n!/p!(n – p)! → C10,3 = 10!/3!(10 – 3) = 10!/3!7!
14.
Probabilidade
14.1
Espaço Amostral (S) e Evento (E)
S
é o conjunto não vazio de todos os resultados possíveis de ocorrer, nem
experimento aleatório. E é qualquer subconjunto do espaço amostral (S).
14.2
Operações Probabilísticas
-
P (E) = n (E)/n (S), sendo 0 ≤ P (E) ≤ 1 e S um conjunto equiprovável;
-
P (A U B) = P (A) + P (B) – P (A ∩ B) → união de dois eventos mutuamente
dependentes;
-
P (A U B) = P (A) + P (B) → união de eventos mutuamente exclusivos;
-
P (A/B) = P (A ∩ B)/ P (B) → ocorrência do evento A, tendo ocorrido o B;
-
P (A ∩ B) = P (A) . P (B/A) → multiplicação de eventos mutuamente dependntes;
-
P (A ∩ B) = P (A) . P (B) → multiplicação de eventos mutuamente independentes.
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