domingo, 24 de fevereiro de 2013

RESUMO DA MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO - PARTE 7



Blog “Ciências Exatas Contemporâneas”, de autoria de Superdotado Álaze Gabriel.


9. Progressões

9.1 Progressão Aritmética (PA)

- Razão: determinamos a diferença entre um termo e seu antecessor. Exemplo: a2 – a1 = a3 – a2 = a4 – a3 = a5 – a4 = a6 – a5 = a7 – a6 = e daí sucessivamente;
- Termo Geral: na = a1 + (n – 1).r
- Soma dos Termos: Sn = [(a1 + an).n]/2
- Três termos em PA: (x – r, x, x + r)

9.2 Progressão Geométrica (PG)

- Razão: determinamos a divisão entre um termo e seu antecessor. Exemplo: a2/a1 = a3/a2 = a4/a3 = a5/a4 = a6/a5 = a7/a6 = e daí sucessivamente;
- Termo Geral: an = a1 . qn-1;
- Soma dos Termos: Sn = a1. [(1 – qn)/(1 – q)], sendo q ≠ 1.
- Soma dos Termos de uma PG infinita: S = a1/(1 – q), sendo -1 < q < 1;
- Três termos em PG: (x/q, x, x.q);
- Produto dos termos de uma PG limitada: |Pn | = √(a1.an)n;

10. Matrizes

10.1 Definição de matriz m x n:


Legenda:
- m ou i representa o número de linhas, m Є N*;
- n ou j representa o número de colunas, n Є N*.
10.2 Classificação das matrizes

- m/i = 1: matriz linha;
- m/i = n/j: matriz quadrada;
- n/j = 1: matriz coluna;
- m/i ≠ n/j: matriz retangular

10.3 Operações

Adição

Sendo A = [aij] mxn e B = [bij] mxn, temos A + B = [aij + bij] mxn.

Subtração

A + B = A + (-B) → A e B são matrizes de mesma ordem.

Multiplicação de um número real por uma matriz

Para calcular o produto de um número real k por uma matriz A, multiplicamos cada elemento da matriz A por esse número real k.

Multiplicação de matriz por matriz

Sendo A = (aik) mxp, B = (bkj) pxn e C = (cij) mxn, temos:

C = A.B → cij = ai1*b1j+ ai2*b2j + ai3*b3j + ... + aip*bpj, sendo:

- i1 = 1° elemento da linha i;
- i2 = 2° elemento da linha i;
- i3 = 3° elemento da linha i; e sucessivamente;
- 1j = 1° elemento da coluna j;
- 2j = 2° elemento da coluna j;
- 3j = 3° elemento da coluna j; e sucessivamente;
- p = o último elemento quer da linha quer da coluna.

11. Determinantes

11.1 Definições

- Matriz quadrada de 1ª ordem: A = [a11] 1x1→ Det A = a11;
- Matriz quadrada de 2ª ordem: 


  → Det A = a11*a22 – a12*a21 

- Matriz quadrada de 3ª ordem: 

 
 

Det A (3ª ordem) = [(-1)1+1*a11*(a22*a33 – a32*a23)] + [(-1)1+2*a12*(a21*a33 - a31*a23)] + [(-1)1+3*a13*(a21*a32 – a31*a22)]

- Matriz quadrada de 4ª ordem: 

 

Det A (4ª ordem) = {(-1)1+1*a11*[a22*(a33*a44 – a43*a34) + a23*(a32*a44 – a42*a34) + a24*(a32*a43 – a42*a33)]} +{(-1)1+2*a12*[a21*(a33*a44 – a43*a34) + a23*(a31*a44 – a41*a34) + a24(a31*a43 – a41*a33)]} + {(-1)1+3*a13*[a21*(a32*a44 – a42*a34) + a22*(a31*a44 – a41*a34) + a24*(a31*a42 – a41*a32)]} + {(-1)1+4*a14*[a21*(a32*a43 – a42*a33) + a22*(a31*a43 – a41*a33) + a23*(a31*a42 – a41*a32)]}

- E daí sucessivamente para toda matriz quadrada. Esses métodos provieram de Laplace e Sarris.

12. Sistemas Lineares

12.1 Definição

Chama-se sistema linear a n incógnitas um conjunto de duas ou mais equações lineares com n incógnitas.

12.2 Regra de Crammer

É aplicável na resolução de um sistema n x n, isto é, uma matriz quadrada, onde D ≠ 0. A solução é dada por:

- x1 = D1/D;
- x2 = D2/D;
- x3 = D3/D;
- (...);
- xn = Dn/D.

Ou:

- x = Dx/D;
- y = Dy/D;
- z = Dz/D;
- n = Dn/D.

Exemplo:

Dado um sitema linear do tipo:

X11a² + y12b + z13 = α
X21a² + y22b + z23 = β
X31a² + y32b + z33 = Ω

Então utilizamos os valores de a, b e c para formarmos uma matriz quadrada de 3ª ordem. Daí calculamos o seu determinante geral e, mediante este, os valores das incógnitas x, y e z.

Determinante Geral = D = [(-1)1+1*x11*(y22*z33 – y32*z23) + (-1)1+2*y12*(x21*z33 – x31*z23) + (-1)1+3*z13*(x21*y32 – x31*y22)]

12.3 Classificação de um sistema linear

Quanto ao número de soluções, o sistema linear pode ser;

- SPD: sistema possível e determinado → tem uma única solução, D ≠ 0;
- SPI: sistema possível e indeterminado → tem infinitas soluções, D = 0 e Di = 0, i Є {1, 2, ..., n};
- SI: sistema impossível → nenhuma solução, D = 0 e Di ≠ 0, para algum i Є {1, 2, ..., n}.

12.4 Escalonamentos de sistemas

- Começa-se de baixo para cima;
- Anula-se n – (n – 1) incógnitas na última equação, de baixo para cima;
- Anula-se n – (n – 2) incógnitas na penúltima equação, de baixo para cima;
- Anula-se n – (n – 3) incógnitas na antepenúltima equação, de baixo para cima;
- (...)
- Anula-se n – (n – n) incógnitas na primeira equação, de baixo para cima.

13. Análise Combinatória│Binômio de Newton

13.1 Permutação (troca de ordem)

a)         Simples: Pn = n! → P5 = 5! = 120;
b)        Com elementos repetidos: Pn(α, β, ..., Ω) = n!/(α! Β! ...! Ω!)

13.2 Arranjo Simples (formação de subgrupo e troca de ordem)

- An,p = n!/(n – p)!, com p ≤ n; → A200,5 = 200!/(200 – 5)! = 200!/195!

13.3 Combinação Simples (formação de subgrupos)

- Cn,p = n!/p!(n – p)! → C10,3 = 10!/3!(10 – 3) = 10!/3!7!

14. Probabilidade

14.1 Espaço Amostral (S) e Evento (E)

S é o conjunto não vazio de todos os resultados possíveis de ocorrer, nem experimento aleatório. E é qualquer subconjunto do espaço amostral (S).

14.2 Operações Probabilísticas

- P (E) = n (E)/n (S), sendo 0 ≤ P (E) ≤ 1 e S um conjunto equiprovável;
- P (A U B) = P (A) + P (B) – P (A ∩ B) → união de dois eventos mutuamente dependentes;
- P (A U B) = P (A) + P (B) → união de eventos mutuamente exclusivos;
- P (A/B) = P (A ∩ B)/ P (B) → ocorrência do evento A, tendo ocorrido o B;
- P (A ∩ B) = P (A) . P (B/A) → multiplicação de eventos mutuamente dependntes;
- P (A ∩ B) = P (A) . P (B) → multiplicação de eventos mutuamente independentes.





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